quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Acampamento, Parque Nacional de Ubajara


No Carnaval de 2018 marcamos de ir pra Chapada da Ibiapaba, situada na fronteira entre Ceará e Piauí. A região infelizmente é pouco conhecida e pouco explorada, mas aqui no Coragem que não Falta você vai ficar sabendo da beleza que poucas pessoas conhecem aqui no Ceará. 

A chapada, mais conhecida como Serra Grande possue boas cides por la, Tianguá, Ubajara, Viçosa (ao norte) e Ipu (ao sul).

Dia 10 de Fevereiro - CARNAVAL

Decidimos ir pra Ubajara, na Serra Grande, por conta de seu eco-turismo, na região, é um dos poucos locais do Ceará que conseguimos encontrar a vegetação de mata atlântica, e sem falar de seu clima de serra, com temperaturas abaixo de 20°C. Como estava em época de chuva, as canhoeiras estavam em todo vapor. 

Combinamos de sair bem cedo,pois a viagem de carro saindo de Fortaleza para lá leva 3:30 horas. Fomos em dois carros, eu ( Gabriel) no meu com Gabriela, Monique, Jessica e Mangelo, no outro carro, Giuliano, Giovana, Débora e Daniel.Uma aventura estava começando, momentos que nunca mais esqueceremos.
Verificamos tudo, pegamos a estrada( atrasados...), por volta de meio dia chegamos a segunda maior cidade do Ceará, Sobral, la almoçamos e fizemos um pequeno TOUR, pois é uma cidade internacional, possue o  Arco do Triunfo e o Museu do Albert Einstein, pois la que obtiveram as provas da teoria da relatividade.VALE A PENA O TOUR pra quem não conhece, e fique logo sabendo que lá é quente ao nível hard.


Prosseguimos na estrada que mostrava o poder do inverno, sem ver 5 metros a frente com tanta chuva, mas logo chegamos ao pé da serra. A subida, com muita euforia e gritos de alegria no carro por nos depararmos com o contraste da natureza que não somos acostumamos a ver no Ceará,mata atlântica que possue árvores de maiores portes do que a caatinga, vegetação úmida,densa e fria. A subida levou seus 30 minutos e chegamos em Tianguá ( a o município que iriamos ficar na chapada), pegamos uma entrada de piçarra, e chegamos ao paraíso do camping Espaço Roots. 

CAMPING

Pra muitos ali seria a primeira vez de acampamento, mas ninguém estava com medo, pelo contrario, com coragem só de ver o quão maravilhoso é o local com uma vista a beira da chapada. Armamos nossas barracas ( lá eles alugam a barraca pra quem não tiver). E ficamos "de boas" até o entardecer. 

O camping com barraca própria custou 25 reais e com barraca alugada 35 por pessoa. 



A noite fomos pro centro da cidade lanchar , lá você consegue comer muito bem e com muito pouco, fomos em uma lanchonete , em media cada um gastou 15 reais e todo mundo saiu de barriga estufada. Começou a chover , já imaginamos como seria a noite numa barraca no frio e na chuva. Voltamos pro camping e ficamos conversandos na casa de apoio até dar o sono, aos corajosos, foram tomar banho no banbeiro ecológico, feito com palha, sem naaaaada de luxo..rsrs (não tem portas separando nada, é só a fé de que niguém vai invadir sua privacidade)...com aquela água que fazia o corpo rachar. Então fomos dormir ao ronco das cigarras e sapos.

Dia 2
O amanhecer numa barraca é incrível, ainda mais com a vista que tinhamos, uma névoa pairava as 6 da manhã. Alguns barulhos estranhos de galhos, sai da barraca e fui ver..  MACACOOOOS, por vários locais, chamei algumas pessoas do grupo pra ver pois era algo inacreditável, a Monique que faz Medicina Veterinária amoooou ver os macacos prego e deu um grito pra acordar todo mundo "Macacosss". Foi momento de fotos e apreciação da natureza, que aguçou nossos sentidos de cheiro de orvalho, vento frio, vista para o abismo da serra.








Nos arrumamos, preparamos para "A TRILHA", tomamos cafe la no Espaço Roots Camping, comemos bastante ovo e banana. Fortes. Fomos pra Ubajara.

PARQUE NACIONAL DE UBAJARA

O parque é conhecido pelo bondinho, que infelizmente está quebrado há uns 6 anos :/ mas isso não nos impediu de querer descer, escolhemos a maior trilha pois nós, já nos denominamos de ROOTS (RAIZ) , a trilha até a Gruta, com 7 km. No grupo ,foi nossa galera e mais uns casais e um grupo de Checoslováquios ( o que esses caras estavam fazendo aqui ?kkk). 




A entrada custou 25 reais por pessoa.
Guia nos contou, as estradas foram criadas no seculo XVIII , a região teve influência de franceses colonisadores. Inacreditavel como chegaram ali, se nós com todo acesso tivemos tanta dificuldade. As pedras ingrimes, a mata úmida nos fizeram cair vaaaarias vezes, mas todo mundo ajudava todo mundo.Por volta das 11 horas passamos pela maior cachoeira da região, a cachoeira do Cafundó, com seus 80 metros de altura, incrível. 
Por volta de 13 horas começou a chover, tipo muito, nos apressamos pra chegar na gruta. Ainda tiveram muitas quedas.
A GRUTA

Ao chegar na gruta , nos maravilhamos por chegar em um local tão isolado e preservado. Entramos com o guia que foi nos mostrando as incríveis formações de Estalactites e estalagmites que levam 100 anos pra cada centímetro, nos mostrou os milhares de morcegos que moram ali, as formações de pedras que mais parecem animais. A escuridão do esconderijo.
Ao sair da gruta, metade do nosso grupo já estava cansado, o guia sugeriu que descessem mais a serra ate chegar em uma vila, ali mais tarde pegaríamos eles. Então desceram Giuliano, Giovanna, Monique e Gabriela. 
A subida de 750 metros sofridos em um fim de tarde chuvoso. A recompensa, um banho no topo da Cachoeira do Cafundó, que estava super cheia e forte por conta da chuva e um friiiiio de acordar o corpo. Por um momento, ao escurecer deu aquela apreensão de querer voltar logo, foi uma corrida antes que o sol se fosse. 

Já ao por do sol escurecido de chuva, corremos pro carro e fomos descer a serra para pegar metade do grupo em um vilarejo. Colocamos no gps o caminho mais rápido, que nos enganou e nos levou pra uma verdadeira trilha de lamaçal , rios ( isso mesmo, atravessamos um riozinho de carro) e buracos que eu achei que fosse ficar por la mesmo , na escuridão e longe de tudo e de todos. VLW GOOGLE, desta vez você não acertou... 

Mas Graças A DEUS depois de quase 1 hora chegamos e nos encontramos com eles em um centrinho de vila. TODOS MORTOS DE CANSADOS DE UM DIA EXTREMO de trilha, sem nem ter comido mais nada. A Jessica com o pé ensanguentado por ter topado numa pedra... 
Voltamos , mais 40 min de viagem para o camping.
Mesmos cansados, fizemos um jantar de marcarão pra economizar. E fomos dooooooooormir

Dia 3
No meio da noite deu um "pau d'água" ( expressão pra muita chuva), que as barracas molharam, voaram, tudo no mundo. TESTE DE QUEM É ROOTS. Amanhecemos ainda cansados... 
Depois do café da manhã fomos atrás de uma cachoeira, a cachoeira do Amor. OLHA SÓ QUE LINDO.



A entrada custa 15 reais e da direito a 2 cachoeiras.
Neste dia só relaxamos.
Após o almoço(a mesma comida do jantar), ficamos jogando um jogo que recomendo, jogo Resistência, usando baralho. 

Noite de Despedida
Pra ultima noite, preparamos hambúrgueres ( o Giuliano que se garantiu), incríveis e fizemos uma fogueira. Foi aquele momento de estar com a galera, ao redor de uma fogueira, com a Jessica e o Daniel tocando e cantando. De sobremesa s'more ,que é uma sobremesa dos Eua ( receita da Giovana), que é de Mashmalow e chocolate derretidos em biscoitos.

Dia da partida


Ultimas Horas

Para os últimos momentos de despedida da Serra, ficamos conversando no mirante do camping. Tiramos nossas fotos da Galera roots, arrumamos as coisas, trocamos o pneu do carro do Giuliano que amanheceu furado e voltamos pra Fortaleza. Paramos apenas pra almoçar rapidinho, mas , sem mais.


RESUMO

Pra quem não conhece a serra, vale a pena. Teria mais coisas pra fazer como ir pra Viçosa que possue uma praça cheia de flores; tem parque Nacional de Sete Cidades no Piauí (uma hora e meia de la). A trilha se prepare pois é muito desgastante, mas a beleza do ver e o sentir a natureza de perto não tem valor.

O camping.... eu recomendo, achei barato, oferecem casa de apoio, tem wifi no camping todo, fogueira e uma vista que não é fácil achar. So os banheiros que são bem raiz mesmo.

Quem tiver mais grana, é interessante visitar o Sítio do Bosco, que é bem ao lado do espaço  roots, la tem chalés, campings, piscina, trilha, tirolesa e vôo de parapente.



quinta-feira, 25 de outubro de 2018

A História de Gabriel e Gabriela - Como começamos a namorar.

A História de Gabriel e Gabriela


Primeiramente, precisa-se saber quem se conheceram no instagram.
Ele amante de viagens e fotos paisagísticas viu uma foto que ela postou de
uma paisagem no Rio de Janeiro, onde ela estava, e comentou o quanto achou incrível a foto.
Uns dias depois, ao ver os stories um do outro começaram a conversar. O assunto, claro, sobre
viagens, pois ela tinha acabado de voltar do Rio de Janeiro e estava prestes a ir visitar uma tia na
Itália. Ele tinha acabado de chegar de uma trip dos E.U.A.
Começando as simples conversas e trocas de interesses, ela viajou e fez com que pudessem se
conhecer antes mesmo de se verem. Um mês se passou, de conversas longas por mensagens,
telefone, videochamadas, até a madrugada... Lá mesmo  perceberam o interesse um pelo o outro.
Então, assim que ela estava voltando da visita da Itália, ele já a convida para um passeio, para
assistirem a um filme juntos, foi o primeiro encontro, primeira impressão, primeiro contato cara-a-cara.
Quando se viram pela primeira vez, no dia 25 de janeiro de 2018, teve aquela química da paixão
de ver pela primeira vez o sorriso um do outro. A conversa e a amizade que foi gerada foi tão boa
que no dia seguinte já saíram novamente juntos, para um evento da igreja.
Já começou a ficar notório que iria começar uma grande história...
Próximo ao carnaval, ele que estava marcando com os amigos um acampamento em Ubajara,
na Chapada da Ibiapaba, Ceará, convida ela para a primeira aventura juntos. Ela que nunca tinha
acampado e que ama  natureza topou com muita alegria.


Carnaval 2018
Era Gabriel, Mangelo, Giuliano, Daniel, Gabriela, Giovana, Jessica e Monique,
os grandes corajosos! Acamparam num camping que só pelo nome já dá pra imaginar como foi,
ESPAÇO ROOTS. Com uma vista incrível da chapada, foi um acampamento para ficar
para a história... mas os detalhes deixa pro post do Acampamento em Ubajara. Na noite que
chegaram, Gabriel deixou um poema dentro de uma garrafa de vidro em cima do colchão que a
Gabi iria dormir...Ela viu a garrafa com o poema e ficou surpresa, leu o poema e já se emocionou…
mas por já estar tarde, ele preferiu esperar o outro dia para pedi-la em namoro.

No dia seguinte, no meio uma trilha de incríveis 7km, quando os dois se afastaram um pouco do
grupo, ele começa a cantar a música que eles amam, do Ed Sheeran… Puxou ela e …
“Estou muito feliz de ter te conhecido, você é super divertida, corajosa, e até parece que
me imita em tudo, do nome aos gostos de comidas, músicas, tudo… Estamos em uma aventura,
mas eu quero começar uma aventura com você, e um relacionamento é assim, a gente anda
bastante, as vezes cansa, mas sempre vale a pena a paisagem e o local onde chegar.
Quero saber se você quer trilhar comigo?/Você quer namorar comigo?”. Ela super
feliz/emocionada/cansada da trilha! kkkk Ela olhou nos olhos dele, escutando tudo aquilo
que ele tinha dito e ela percebeu que queria trilhar uma história ao lado dele.. Então ela
DISSE SIIIIIIM. Dava pra ver que o cansaço se transformou em alegria, força e brilho no
olhar de dois apaixonados. Então dia 11 de Fevereiro mais ou menos ao meio dia começaram
a escrever suas aventuras juntos.

Vídeo de Ubajara/Tiangua